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Mostrando postagens de setembro, 2019

sextilhas de Edmilson Santini

O cordelista  Edmilson Santini foi divulgar um evento em sua página no facebook e  se saiu com essas sextilhas que reproduzo abaixo.  Senhores, é hoje, enfim: Digo: lá por volta das... Sete-e-meia da noite, sim, O Encontro Marcado, mas... Se por Encantos e Bois, Alguém só chegar depois, Boa Cantiga também faz. Êh, Boi, êh, Boi, Boi que dá De chifre: Boi girador! Rabo gira, Boi-Boi-Bumbá! Bumba-Boi versejador. Mesmo sem ir ao Colégio, Seu mugir é um privilégio: Nasceu pra ser Boi Leitor...

Um trecho de Joaquim Nabuco

Uma lição de como aprender com os metres.  Não concordo com tudo o que é dito por Nabuco. Mas a parte em que ele recomendaria: copiar as páginas em que a leitura mais fere nossa imaginação essa, sim.  "Tenho diante de mim um caderno de 1869, em que copiava as páginas que em minhas leituras mais me feriam a imaginação, método de educar o espírito, de adquirir a forma de estilo, que eu recomendaria, se tivesse autoridade, aos que se destinam a escrever, porque, é preciso fazer esta observação, ninguém escreve nunca  senão com o seu período, a sua medida, Renan diria a sua eurritmia, dos vinte e um anos. O que se faz mais tarde na madureza é tomar somente o melhor do que se produz, desprezar o restante, cortar as porções fracas, as repetições, tudo o que desafina ou que sobra: a cadência do período, a forma da frase ficará, porém, sempre a mesma. O período de Lafaiete ou de Ferreira Viana, de Quintino ou de Machado de Assis, é hoje, com as modificações da idade, que são inevitáv

o poema "If", de Rudyard Kipling; tradução de Guilherme de Almeida

Se Se és capaz de manter a tua calma quando Todo o mundo ao teu redor já a perdeu e te culpa; De crer em ti quando estão todos duvidando, E para esses no entanto achar uma desculpa; Se és capaz de esperar sem te desesperares, Ou, enganado, não mentir ao mentiroso, Ou, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares, E não parecer bom demais, nem pretensioso; Se és capaz de pensar --sem que a isso só te atires, De sonhar --sem fazer dos sonhos teus senhores. Se encontrando a desgraça e o triunfo conseguires Tratar da mesma forma a esses dois impostores; Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas Em armadilhas as verdades que disseste, E as coisas, por que deste a vida, estraçalhadas, E refazê-las com o bem pouco que te reste; Se és capaz de arriscar numa única parada Tudo quanto ganhaste em toda a tua vida, E perder e, ao perder, sem nunca dizer nada, Resignado, tornar ao ponto de partida; De forçar coração, nervos, músculos, tudo A dar seja o que for que neles aind